terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Azar

Aqui estou eu de novo a escrever coisas sem lógica…e o tema de hoje é o Azar. E começo por dizer: ”Vieram ler o blog? Azar o vosso!” Eu queria vir aqui falar de Sorte, mas como não tenho nenhuma e o blog é para falar de coisas más, pois bem, decidi falar de Azar.

Para todos os portugueses, excepto para mim, o dia de Azar é quando o dia 13 coincide com uma sexta-feira; para os espanhóis é quando o dia 13 calha numa terça-feira e para os iraquianos, o dia de azar é um dia qualquer, não precisa de ser dia 13, sexta ou terça.

E que me dizem dos gatos pretos? Dão Azar porquê? E se forem gatas? E se forem gatos larilas será que também dão Azar? E se forem gatos machos mas com uma pequena espuma branca na boca provocada pela raiva? Existem muitas variantes deste tipo de Azar…para encontrar um gato completamente macho, todo preto, sem raiva que dê Azar é preciso ter muita Sorte!

Os trevos de quatro folhas, ao contrário do que os supersticiosos pensam não dão Sorte, dão Azar, quanto mais não seja para o próprio trevo que vai ser arrancado da terra e morrer enterrado num livro qualquer! Estou a imaginar os pais trevos quando estão a ver o filho trevo na ecografia, em lugar de ver se têm pilinha e se é grande, tentam é ver se o filho não tem quatro folhas…quando têm 4 folhas, pedem ao médico no momento do parto para cortarem quer o cordão umbilical, quer uma das folhas! Desta forma viverá até à velhice. Conheço um elefante que também teve Azar por ter arrancado um trevo de 4 folhas…foi aquele coitado que apareceu no anúncio do Jumbo. O anúncio é tão mau que esse elefante teve que desistir da carreira de actor e agora anda a trabalhar nas obras.

E as ferraduras do cavalo, dão Sorte a quem as tem e Azar ao cavalo que tem que andar só com três patas…e que me dizem dos pobres dos coelhos, têm o Azar de ficar amputados para que um gajo qualquer, que às vezes nem conhecem de lado nenhum, tenha Sorte. Para ter Sorte é preciso ter uma coelhinha da playboy…neste caso Sorte dos que têm e Azar dos que não têm.

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