quarta-feira, 2 de julho de 2008

À procura de Sally

No outro dia ouvi na TV falarem num novo programa de televisão que ia para o ar na RTP1. Como eu nem estava a olhar e como a minha televisão apanha um pouco mal, fazendo algumas interferências no som, pareceu-me ouvir anunciar que o programa se chamava “À procura de sal e…”. Fiquei logo a babar-me e por duas razões: a primeira é porque pensava que era um programa de culinária em que mostravam suculentos bifes a serem cozinhados por uma apresentadora jeitosa (como por exemplo o José Luís Goucha); a outra razão que me fez babar foi que iria para o ar o primeiro programa de entretenimento que não estava relacionado com cantar e dançar. Depois de me babar durante 3 horas, subi para cima do sofá e mandei uma bomba para cima da piscina de baba que entretanto se tinha formado na minha sala.

Hoje, lá estava eu a tricotar uma camisola de lã enquanto via a RTP1, quando anunciaram de novo o tal programa…como a televisão apanhava um pouco melhor do que no outro dia e eu até queira ver a beldade que iria apresentar o show de culinária, decidi ficar atento. Não é que começam a falar de dançar e de cantar e da Catarina Furtado? Pensei de imediato, se calhar vão passar a repetição do final da repetição dos melhores momentos da final da super final das finalíssimas de novo, não? Quando mencionaram o nome do programa como sendo o “À procura de Sally” o meu mundo voltou ao que era, ou seja, programas do pior que há e sem beldades! Tinha acabado a minha felicidade de novo. Pelo menos, a programação mantém-se ao mesmo nível: o nível zero…

Passados cinco segundos fui vomitar um pouco para desanuviar e espairecer as ideias e a comida que ainda não tinha sido assimilada pelo corpo!

Decidi fazer umas pesquisas para saber de que se tratava o tal programa e quando era a estreia, até porque na televisão não tinham sido muito explícitos. Então fui ao site da RTP e encontrei lá uma frase realista e sincera, mas daquelas reais, verídicas e que até nem são mentira nem nada…Vou citar essa frase…agora mesmo: “Um programa de televisão com um propósito diferente do habitual…”.

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