Na viagem a Espanha, o transporte escolhido foi o carro e como não gostei dos buracos das estradas, desta vez escolhi viajar de avião. Até à data, o mais parecido que fiz comparado com voar de avião foi usar o GoogleEarth e, como tal, estava à espera de que a experiência fosse um pouco melhor. Afinal enganei-me, foi pior em quase tudo, nomeadamente:
- Preço – O preço do bilhete de avião foi muito mais alto do que o preço da licença do GoogleEarth e apenas pude viajar para um único destino;
- Lentidão – O tempo desde a hora de chegada ao aeroporto até à hora de chegada ao destino final é muito mais longo do que abrir o GoogleEarth com duplo clique. Isto porque que temos que começar a fazer o chek-in 90 minutos antes da hora, temos que fazer escalas e temos que estar uma hora à espera das malas (se aparecerem, claro);
- Pushpins – Depois de descolarmos e à medida que íamos subindo, olhei pela janela na esperança de ver os Pushpins com os nomes das terras e as linhas com as fronteiras tal como no GoogleEarth e nada. Aproveito para deixar aqui esta dica às companhias aéreas e agências turísticas: coloquem mecanismos para ver os nomes das terras e Pushpins nos vidros dos aviões;
- Comida – A “comida” que me deram foi um pão, manteiga, massa com molho, com pepinos e com sementes de sésamo, acompanhado com Coca-Cola e um chocolate. Onde ficou a carne e o peixe? Quando viajo no GoogleEarth no conforto da minha casa, vou petiscando comida, em lugar disto que me deram no avião;
- Solavancos – A cadeira que eu uso para estar no PC, apesar de estar com falta de óleo, não tem tanta turbulência como o avião.
- Gases – No avião, um italiano lembrou-se de partilhar com o resto dos passageiros umas bufas oriundas dos seus intestinos e confesso que não achei piada porque estou habituado a respirar apenas as minhas.
Estejam atentos ao pior blog de todos porque ainda pode piorar mais um pouco com os textos das próximas aventuras pelas terras italianas.