sábado, 13 de novembro de 2010

Lingerie Football League



Fiquei chocado com o que encontrei hoje numa das minhas muitas pesquisas por coisas más para divulgar aqui no AindaPiorBlog. Desta vez encontrei a Lingerie Football League, que como o próprio nome indica, é uma liga de futebol americano mas em que os jogadores lutam pelo resultado em lingerie sensual. Pior do que isto, só se os jogadores fossem homens, mas como as equipas são formadas apenas por mulheres, este novo “desporto” está a despertar bastante interesse nos EUA e não só. Vejam o porquê no vídeo e fotos seguintes:





Não sei bem qual foi a origem deste "jogo", mas atrevo-me a apostar que tudo nasceu quando, num intervalo de um jogo de futebol americano a sério, as cheerleaders lembraram-se e começaram a jogar umas contra as outras. Se as cheerleaders estão dentro de campo a jogar, quem estará fora do campo a apoiá-las? A resposta pode ser obtida através da análise das fotos seguintes:





Neste momento a frase "O futebol americano é para homens" ganhou um novo significado!

Toalha de Banho



Já pensaram que sempre que acabam de tomar banho e se vão limpar à toalha, poderão estar a limpar a vossa cara exactamente no mesmo pedaço da toalha que utilizaram para limpar o traseiro e as partes reprodutoras no dia anterior? Para resolver esta situação, podem adquirir a toalha inovadora “True Clean Towel”.

A True Clean Tower trata-se de uma toalha tal e qual as outras, que tem aproximadamente 175 cm de altura e 75 cm de largura, é de material 100% Jacquard Double Spun Cotton, seja lá o que isso for e que me parece estar relacionado com o algodão. A grande diferença e inovação desta toalha, é o facto de ter um desenho que indica claramente onde fica a parte de cima e a parte de baixo da toalha, indicando onde temos que nos limpar, como se de uma espécie de manual de instruções se tratasse. Vejam o vídeo de demonstração e algumas fotos:













Bem, mas esta toalha não resolve todos os problemas deste tipo, já que, se é mau uma pessoa limpar a cara onde limpou o seu traseiro no dia anterior, então imaginem o que é limparem a cara onde outra pessoa limpou o traseiro no dia anterior… Para resolver este problema fazendo com que cada membro da casa onde habitam reconheça e utilize sempre a sua própria toalha, decidi colocar a minha imaginação doentia a trabalhar e inventei algumas funcionalidades e acessórios para complementar a True Clean Towel.

Sensor Biométrico:
A True Clean Towel pode ser integrada com um sensor biométrico, que detectará a impressão digital e só funcionará se a impressão digital corresponder ao utilizador da toalha.



Etiqueta para o nome:
Para sabermos de quem é a toalha, podemos sempre colocar uma etiqueta com o nome da pessoa que a está a usar e dessa forma, deixam de existir os enganos e as confusões.



Cão Pisteiro:
Podemos sempre contratar um cão pisteiro (daqueles utilizados pela polícia judiciária ou nas fronteiras para detectarem droga, explosivos e cadáveres) para identificarmos qual é a nossa toalha.



Máquina de Lavar:
Outra inovação que pode ser utilizada em conjunto com a True Clean Towel é a máquina de lavar roupa. Se lavarmos a toalha depois de cada utilização, apesar de não ser uma utilização amiga do ambiente, é de facto uma utilização amiga da nossa higiene pessoal.

Cauda do iPhone



O que estará nesta pequena caixa? Perguntam os curiosos, mesmo sabendo que a curiosidade matou o gato. Pois bem, aqui vai a resposta.

Os designers Sangwoo Park e Jongwon Park inventaram o Mobile Tail, uma espécie de cauda de silicone para o iPhone. O conceito inicial partiu do princípio que os nossos telemóveis são uma espécie de animal de estimação, que estimamos e levamos para todo o lado, e que como todos sabem, têm uma cauda.



Do meu ponto de vista, esta cauda servirá para várias outras coisas, para além daquelas inicialmente previstas pelos inventores:

Suporte de apoio:
Esta pequena cauda pode ser utilizada para colar na parte traseira do iPhone, como se de uma espécie de descanso de bicicleta se tratasse (que também poderá simbolizar o descanso que a Apple procura tendo em conta os inúmeros defeitos do iPhone). Com a cauda, o iPhone pode ser utilizado como moldura digital e até para telefonar (e até para efectuar vídeo-chamadas com a funcionalidade FaceTime). Sim, eu disse telefonar… e já vão perceber porquê mais à frente.

Antena:
Este pequeno pedaço de silicone poderá também servir de antena para o iPhone, aumentando a qualidade de sinal e dessa forma desbloquear a funcionalidade de telefonar, tão desejada pelos utilizadores do iPhone. Não me parece que o conceito inicial incluísse qualquer tipo de metal maleável dentro da cauda de silicone, mas penso que seria uma mais-valia, dando uma resistência extra à silicone.

Metáfora:
Mal vi esta cauda, lembrei-me do termo “Gato escondido com o rabo de fora” muitas vezes utilizado no dia-a-dia e que significa que tentamos ocultar alguma coisa, mas ela essa coisa é impossível de ocultar. O mesmo se passa com a Apple, tenta esconder a todo o custo as inúmeras imperfeições do iPhone, mas elas são tantas e tão evidentes, que se torna impossível.

Animal de estimação:
Partindo da ideia original, o iPhone pode mesmo ser transformado num animal de estimação, basta para isso instalar um dos jogos da NGCOMO, o Touch Pets Dogs ou o Touch Pets Cats e colocar no interior da cauda de silicone um esqueleto mecânico que se liga ao iPhone para detectar o estado de espírito do cachorro ou gatinho virtual e abana de acordo com esse estado dando um maior realismo ao animal de estimação:





Deixo aqui mais umas fotos do conceito desta nova cauda (que apesar de ser possível utilizá-la com outros dispositivos, adapta-se muito melhor ao iPhone):







sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Microsoft Kinect



A Microsoft lançou no passado dia 10 de Novembro em Portugal (e em toda a restante Europa) o novo Kinect para a consola XBOX 360 (que começou por se chamar de projecto Natal, e por curiosidade, foi mesmo lançado a tempo para o Natal). Como é que isto funciona? É fácil: os movimentos do nosso corpo são detectados pelos sensores do Kinect e dessa forma, podemos jogar sem qualquer comando. Basta colocarem-se em frente ao aparelho e à frente da TV e mexendo o corpo, já poderão começar a jogar. Vejam os seguintes videos de apresentação:





No site oficial para Portugal conseguimos ler que existem “Jogos Kinect para Todos”, a mim não me parece que esta informação seja verdade, até porque no site apenas encontrei 6 e os aparelhos vendidos em apenas 3 dias foram muitos mais do que 6. E são todos jogos infantis, de dança e de fitness, ou seja, não existem ainda jogos para homem.

Estive a pensar cerca de 30 segundos e consegui inventar vários jogos que podem ser propostos à Microsoft ou a outras empresas que produzam jogos para serem desenvolvidos e colocados à venda. Mas para isso o Kinect terá de evoluir para disponibilizar mais uma funcionalidade, necessária para as minhas inovações. O Kinect terá de, para além de detectar as pessoas como sendo os jogadores, deverá também detectar os objectos existentes na sala ou quarto onde está instalado, transformando-os em objectos dos cenários dos níveis dos jogos. Desta forma, as pessoas, ao interagirem com objectos reais e fazendo coisas reais, estarão também a jogar (é quase como no jogo WiiWaa da Nintendo Wii, mas sem comando). Vejam apenas algumas das ideias que eu tive:
  • Kinect Cleaning – É um jogo para adolescentes preguisosos que não arrumam os seus quartos. Este jogo detecta a imundice existente nos quartos, como a roupa suja espalhada pelo chão, migalhas de bolachas na carpete, posters de mulheres cheios de manchas brancas, etc. e o objectivo do jogo é deixar o quarto todo arrumado, mas o jogador só vai passando os vários níveis se arrumar de facto a tralha do quarto, sendo que o último nível do jogo obriga o jogador a ter de fazer a cama, algo impensável na juventude de hoje.
  • Kinect TPC – É um jogo que diverte os miúdos enquanto estes fazem os trabalhos de casa e estudam. Para além dos jogadores irem passando de nível no jogo, vão também passando de ano na escola, tornando-se adultos daqueles inteligentes e com emprego.
  • Kinect Kamasutra – Enquanto que os jogos anteriores foram idealizados para crianças, este é vocacionado para adultos. No modo “Single Player”, preparado apenas para um jogador de cada vez, o jogador vai passando de nível enquanto se diverte sozinho a descobrir a sua sexualidade. A versão “Multiplayer” permite que os jogadores passem nível após nível, através de loucas orgias e inúmeras posições atingindo o clímax, quer na realidade, quer no jogo. O jogo irá estar preparado para jogadores do sexo feminino, masculino e para relações heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Como este será um jogo para maiores de 18 anos, o Kinect irá detectar automaticamente a idade dos jogadores.

Se estiverem interessados em adquirir o aparelho com o jogo “Kinect Adventures Xbox 360” podem fazê-lo na FNAC, por exemplo, por €149,99. Mas lembrem-se que necessitam de uma sala muito ampla e uma televisão grande, ou seja, é um jogo de ricos. Mas eu tenho a solução para os pobres… Se não tiverem dinheiro nem para a consola XBOX 360 nem tão pouco para o Kinect ou sequer para a TV LCD de 42’’, podem sempre abrir a porta do roupeiro e gesticularem, dançarem e saltarem em frente ao espelho, jogando ao que pretenderem, que na prática, vai dar exactamente ao mesmo, com a grande vantagem de não gastarem o dinheiro e nem sequer gastarem electricidade com a TV e consola.

Só por curiosidade e para perceberem o porquê de ter aparecido o Kinect, vou revelar que a PT (através do meo) tem andado a perseguir incansável e secretamente a Microsoft, numa guerra que parece não ter fim. Primeiro, a PT lançou o meo e desde então que afirmam que o comando é deles… por isso a Microsoft viu-se obrigada a ter de inventar uma tecnologia para jogar sem o comando. Agora que já existe o Kinect e a Microsoft já não precisa de comandos, a PT lançou na Codebits e durante esta semana o meo jogos, uma tecnologia que para já apenas permite aos jogadores jogarem online qualquer jogo sem terem um PC muito potente, mas que no futuro permitirá aos jogadores jogarem na TV sem terem sequer uma consola. Isto significa que a Microsoft irá ficar também sem as consolas e terá de aproveitar a minha ideia e começar a vender espelhos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Prazo de validade



Hoje lembrei-me de uma coisa estranha que descobri acerca do prazo de validade de alguns produtos alimentares e que decidi partilhar com todas as pessoas que venham a ler isto (provavelmente isto será lido 5 ou 6 vezes, mas sempre pela mesma pessoa, eu próprio… o que não faz mal porque desta forma, caso me esqueça disto, posso sempre voltar a lembrar-me mais tarde).

Alguns produtos têm na embalagem (ou pacote, se preferirem este termo) a seguinte frase: “Consumir de preferência antes do fim de: DATA” (onde DATA indica a data de validade). Segundo pude aprender numa reportagem do telejornal no outro dia, se consumirem este tipo de produto alguns dias depois da data indicada, não vos irá matar, nem sequer vos irá nascer um terceiro braço nas costas (que apesar de arrepiante, seria extremamente útil para coçar aquelas zonas impossíveis de alcançar nas costas com os dois braços standard que trazemos de origem).

Outros produtos que têm a seguinte frase: “Consumir até: DATA”. Neste caso é mesmo obrigatório consumir mesmo até à data indicada para não correrem o risco de encontrarem um iogurte de pedaços (pedaços com vida própria) onde deveria existir um iogurte líquido para beber.

Os exemplos que acabei de enumerar são aqueles mais comuns em que a frase de aviso, seja ela qual for, aparece junto à data de validade. Os que me intrigam e assustam até, são os seguintes:
  • Alguns produtos têm escrita na tampa a frase: “Consumir de preferência antes de: ver fundo da embalagem”. Para este tipo de produto, a data de validade em si, não interessa, porque a frase de aviso indica claramente que o produto tem que ser consumido de preferência antes de vermos o fundo da embalagem. Se encontrarem um produto deste tipo, por exemplo, um pacote de bolachas, vão ter que as comer todas antes de verem o fundo da embalagem, muito provavelmente porque as bolachas enjoam e vomitam quando as viramos de cabeça para baixo quando tentarmos ver a data de validade no fundo da embalagem. E se as bolachas enjoarem, já estão estragadas e então já não as podemos comer;
  • Outros produtos têm escrita a frase: “Consumir de preferência antes de: ver embalagem”. Estes são os que eu considero mais aterrorizantes porque temos que conseguir consumi-los antes sequer de vermos a embalagem. Se olharmos directamente para a embalagem (basta um vislumbre) o que lá estiver dentro fica logo estragado. Estes produtos foram criados através da inspiração na Medusa, deusa da mitologia grega, aquele ser que convertia os humanos em pedra se olhassem directamente para ela. São produtos bastante esquivos e astutos pelo que devemos ser exímios caçadores para os conseguir caçar e consumir ou então basta irmos à despensa de com os olhos fechados.

Tenham bastante cuidado com as datas de validade dos produtos que compram para não correrem o risco de se transformarem de consumidores em consumidos pelos produtos (estou neste momento a imaginar um guião para um filme de terror sobre este tema, em que vemos latas de atum, pacotes de arroz, frascos de polpa de tomate e donuts gigantes e podres a perseguirem humanos para os devorarem…).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Câmara de Telefonar



Não, o título deste post não tem qualquer anomalia ou erro porque vou abordar neste post a revolução da simbiose entre telefones e as câmaras fotográficas (ou máquinas fotográficas, se preferirem).

Até agora, fomos sendo habituados pelos fabricantes de telemóvel que qualquer telemóvel deveria ter como principal funcionalidade a possibilidade de fotografar e filmar. Os telemóveis começaram por ter um sensor que permitia capturar fotos com meia dúzia de pixeis e neste momento já temos à nossa disposição telemóveis com mais de 12 megapixeis e também temos o iPhone 4 com apenas 5 megapixeis se acharmos que ter melhor qualidade nas fotos é uma coisa má (recordo este post para todos aqueles que pretendam utilizar o iPhone apenas para tirar fotos por não servir para muito mais).

Para quebrar um pouco o futuro das coisas a LG acaba de lançar para a NTT Docomo no Japão um novo conceito de máquina fotográfica com telefone incorporado: a LG L-03C, ou se preferirem, a NTT Docomo Pro Series L-03C. Este dispositivo é uma máquina fotográfica, parece uma máquina fotográfica, funciona como máquina fotográfica, mas também serve para telefonar.

Para levar as coisas ao extremo, a LG decidiu não se ficar por aqui e então incluíram características/tecnologias utilizadas na indústria automóvel nesta nova câmara, incluindo um farol de Xénon em lugar de incluírem um simples e tradicional flash.

Segundo fugas de informação que fugiram ao controlo dos engenheiros da LG ou que eu apenas inventei, as próximas funcionalidades revolucionárias a incluir nas novas câmaras fotográficas serão as seguintes:
  • Fecho eclair – Para proteger o acesso ao cartão de memória
  • Porta Ethernet – Para permitir a ligação à Internet através de cabo
  • Airbags – Para proteger a máquina em caso de acidente
  • Aroma a morango – Para servir de ambientador
  • Cobertura em capoto – Para ter um melhor isolamento térmico e acústico
  • Acrobat Reader – Para permitir a leitura de e-books
  • Corta-unhas com lima – Para permitir as tarefas de manicura e pedicura

domingo, 7 de novembro de 2010

Alarme do iPhone 4



“Está na hora” de escrever sobre mais uma das coisas que o iPhone 4 da Apple não faz. Desta vez é o alarme do despertador que deixa de funcionar na segunda-feira seguinte à mudança de hora. Isto aconteceu no passado dia 2 de Novembro um pouco por toda a Europa quando os utilizadores, que dependiam do alarme despertador do iPhone, acordaram uma hora mais tarde para irem trabalhar (ou para irem estudar, ou para irem ao WC). Ao que pude apurar, o mesmo irá acontecer amanhã aos utilizadores dos EUA se não fizerem um reset aos alarmes anteriormente criados, criando novos ou criando alarmes específicos para cada dia e não alarmes repetitivos.

Este bug na aplicação “Clock” (“Relógio”), tanto quanto pude apurar, irá ser corrigido na nova versão do sistema operativo: iOS 4.2. e esta aplicação passará a chamar-se “iSleep”. Enquanto o sistema operativo não sai, podem sempre comprar um despertador para iPhone. Até agora não via grande utilidade para os mesmos, mas com este novo problema do aparelho, irão surgir novas oportunidades de negócio para os fabricantes de despertadores. Vejam alguns exemplos:



Já estou a imaginar o diálogo das pessoas que se atrasaram para o emprego com os seus superiores:
  • Atrasado – “Chefe, peço imensa desculpa por ter chegado tarde, mas o alarme do meu iPhone só tocou uma hora mais tarde!”
  • Superior – “E não podia ter telefonado a avisar que iria chegar mais tarde?”
  • Atrasado – “Eu tentei, mas o meu iPhone estava com falta de rede e também não consegui telefonar.”
  • Superior – “Estás despedido!”

É caso para dizer que os utilizadores do iPhone 4 estão neste momento “alarmados” com mais esta situação e enquanto não “acordam” para a realidade que deveriam apostar na compra de equipamentos com um pouco menos de design e substancialmente mais fiáveis, resta-me deixar-lhes aqui as seguintes palavras: “Vocês vão todos deitar-se deitar na cama que acabaram de fazer.”

E para levar estas palavras ao extremo, sugiro que os utilizadores do iPhone adquiram este conjunto de cama composto por capa para edredão e fronha para almofada, alusivas ao iPhone/iPod e dessa forma poderão dormir sobre o assunto (ou sob o assunto dependendo se tiverem ou não frio durante a noite), dormindo mais uma hora amanhã bem aconchegados e a rigor (por motivos óbvios, este conjunto apenas existe para cama de solteiro…). Vejam a foto do conjunto:

Bear Grylls - Man vs Wild



Tenho visto ultimamente alguns episódios de programas de sobrevivência no canal Discovery Channel do conhecido Bear Grylls, como o caso do Man vs Wild. Neste programa o Bear Grylls é deixado num qualquer local remoto (selva, montanha, selva montanhosa ou montanha selvagem) para que consiga sobreviver e chegar a um local seguro. Vejam os vídeos seguintes onde podemos ver excertos de alguns desses episódios:





Era suposto que este programa nos ensinasse a sobreviver nas condições mais difíceis com escassos recursos, mas não me parece que o programa consiga transmiti isso, como já vão ter a oportunidade de perceber.

Em primeiro lugar o Bear Grylls é ele próprio um animal selvagem e não é necessário ver o que ele é capaz de comer ou fazer para acreditar nisso, basta analisarmos o nome dele: Bear=Urso. Para além de se chamar de urso, fazer dos telespectadores de ursos, ele age também como um urso, já que anda sempre no meio dos rios gelados, come peixe cru e dorme em cavernas. Ou seja, não me parece assim tão difícil que um urso seja capaz de sobreviver na selva.

Em segundo lugar, quando uma pessoa se perde numa floresta ou numa montanha, não leva consigo uma enorme equipa de apoio e de reportagem, como repórteres de imagem e de som, médicos, entre outros, como acontece neste programa. Para além de estar sempre à espera deles, o Bear Grylls tem que estar constantemente a explicar para as câmaras o que está a fazer, o que vai fazer de seguida, para onde vai, e como no final de contas como são as audiências que têm que sobreviver, ele não pensa duas vezes em se atirar para a lama, água ou buracos, comer larvas, aranhas, escorpiões, cobras, carne putrefacta, ervas, beber urina, etc.

Em terceiro lugar, se eu fosse para um local desses e quisesse sobreviver, não levava uma faca, um isqueiro, uma garrafa de água, uma corda, uma bússola, um parapente e uma mochila até porque não conseguiria comer nada disso sem me aleijar. Em alternativa, eu levava comida nutritiva já pronta em tupperwares que desse para vários dias, como o caso de feijoada, cozido à portuguesa, rojões à moda do Minho, frango de churrasco e costeletas de novilho com batata frita e arroz, levava tomate, alface e cebola (mais um galheteiro) para preparar umas saladinhas, levava também alguma fruta como laranjas, maças golden e pêras rocha, levava ainda alguns itens para sobremesa, como mousse de chocolate, arroz doce e gelado, levava café expresso e leite para fazer uns pingos directos para tomar na natureza, levava também pão, Tulicreme, manteiga e marmelada para preparar o pequeno-almoço. Para beber, para além da garrafa, levava também alguma água sem gás, Coca-Cola e algum néctar de pêssego. Para não estar a dormir em buracos e em cima de erva molhada, levava um saco-cama, alguns cobertores e uma tenda ou então ia passar a noite ao hotel de 3 ou mais estrelas mais próximo. Em lugar de me orientar pelas estrelas ou com uma bússola, levava um receptor GPS. Já agora, levava também uns rolos de papel higiénico para quando a natureza chamasse… Levava ainda o meu computador portátil e uma placa de internet móvel 3G para ir consultando o meu e-mail, para ir colocando algumas coisas aqui no blog e para ver o site da meteorologia para estar preparado para as mudanças do clima. Levava também o meu telemóvel para telefonar às pessoas mais próximas que nesse momento seriam também as mais distantes.

O que posso concluir é que os paradigmas de sobrevivência mudaram e como tal, o Bear Grylls deveria passar menos tempo na selva e actualizar-se um pouco para conseguir fazer um programa mais próximo da realidade actual. Entretanto, podem ir vendo o que ele anda a fazer no site oficial do programa.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Table Connect for iPhone



Como já há alguns dias que não abordo a Apple e os seus produtos “inovadores”, hoje decidi abordar um iPhone gigante que apareceu na Internet para aterrorizar tudo e todos – o Table.Connect for iPhone. Este produto não é mais do que uma mesa, que contém um ecrã de 58’’ e se liga a um iPhone 4 e como resultado, temos um iPhone 4 gigante. Vejam o vídeo:



O Table.Connect é apenas um protótipo, mas os entusiastas pelo iPhone 4 vêm nesta mesa a oportunidade de terem, a mesma falta de rede e a mesma falta de funcionalidades inovadoras, mas numa escala nunca antes vista. A ideia para esta mesa surgiu quando os inventores visitaram o meu post sobre o iPad no qual sugeri que o tablet da Apple serviria de tábua de engomar.

Ao ver esta mesa com as propriedades de multitouch, lembrei-me automaticamente que será possível criar uma versão do jogo Finger Race para o Table.Connect em que será possível colocar a mesa no chão e correr sobre ela literalmente. Vejam o vídeo do Finger Race original:



Se pretenderem acompanhar a evolução deste protótipo para produto e de produto para o esquecimento, visitem o blog oficial do projecto.