segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Crise Financeira



Cheguei recentemente à conclusão que os governantes dos países em crise, ou seja, os governantes de todos os países, não vão conseguir travar a crise financeira mundial. Tudo aconteceu quando fui ver a minha conta de e-mail e repararei que ainda ninguém tinha agarrado a excelente oportunidade de investir no AindaPiorBlog através da colocação de um banner. Posto isto, resta-me apenas dar uma lição de economia aos economistas, deixando aqui um conjunto de medidas infalíveis para resolver os problemas financeiros mundiais.

A primeira medida está relacionada com as reuniões que envolvam dirigentes de estados. Acho que estas reuniões têm um pequeno defeito, apenas um detalhe, que impedem que os problemas fiquem resolvidos, que é o facto de acontecerem. Se todo o dinheiro gasto em viagens de avião, banquetes, combustíveis, pelos dirigentes, pelos seus acompanhantes e pelos fotógrafos e jornalistas que fazem a cobertura das reuniões fosse investido no mercado, o assunto estava arrumado. Com esse dinheiro seria possível a criação de emprego, melhorias nos salários dos trabalhadores, investimentos no AindaPiorBlog, etc.

A segunda medida que lanço seria a proibição de mencionar palavras como crise, desconfiança, medo, banco, mercado, queda, em todos os tipos de comunicação social. Eu sei que os jornalistas ficariam sem nada para noticiar e que iriam para o desemprego, mas alguém tem de ser sacrificado para resolver esta crise. Esta medida funciona tanto com as crianças como com os investidores também! Quanto mais um adulto diz a uma criança para não fazer isto ou não mexer naquilo, mais rapidamente a criança contraria o adulto e faz as asneiras! Se pararmos de falar na crise e pararmos de dizer às pessoas para não irem aos bancos levantar as suas economias, as pessoas esquecem que estamos em crise e se calhar até vão às compras normalmente, fazendo a máquina económica andar de novo.

A terceira medida será a abolição da Catarina Furtado e os seus 865 programas relacionados com cantar e dançar que passam na televisão portuguesa. São uns atrás dos outros e já se torna um pouco aborrecido. Podem dizer que ela também precisa de trabalhar como o resto das pessoas, coisa que eu concordo plenamente. Eu não tenho nada (ou quase nada) contra ela e não me importo que trabalhe, mas pelo menos que o faça longe das televisões de forma a que eu não tenha que olhar para ela ou ouvi-la. “E como é que os programas dela afectam a economia?” Esta é a pergunta que todos os portugueses e ucranianos têm feito ultimamente. Eu tenho a resposta: os cidadãos, após um dia de intenso trabalho, chegam a casa para descansar e quando ligam a televisão vêm um anúncio a anunciar que vai dar outro qualquer programa que envolva a Catarina Furtado, Dançar, Cantar, falar de Música ou ainda pior, uma mistura de isto tudo, cuja apresentação é feita com inúmeras manias. As pessoas perante tal cenário, perdem a esperança na vida e no sistema financeiro mundial, provocando o caos e consequentemente a economia afunda-se.

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