Ontem aconteceu mais um tiroteio (ou massacre, se preferirem) nos Estados Unidos da América. Alguém com pouco juízo ou afectado mentalmente, ou simplesmente um americano comum, pegou numa pistola e foi a uma escola primária com infantário para matar a mãe. Como não ficou satisfeito, matou mais umas quantas pessoas, na sua maioria com menos de 10 anos, massacrando 27 pessoas no total. A identidade do suspeito ainda não foi totalmente confirmada, mas os meios de comunicação suspeitam de um homem de 24 anos de idade, um tal de “Ryan Lanza”, em português, Rui Lança (o pânico).
(Update: sim, a identidade foi confirmada).
Para quem não sabe, os Americanos apoiam o acesso às armas porque necessitam de ter meios para se defenderem dos seus compatriotas e vizinhos (em Portugal, nas zonas mais rurais, esta defesa de direitos é ainda efectuada com enxadas). Depois toda a gente tem pelo menos uma arma e começa tudo aos tiros. Para ter acesso a uma arma, basta ter 18 anos, não ter cadastro e ter dinheiro para a comprar. Podem comprar pequenas glocks de 9mm ou tanques de guerra, variando o arsenal que podem criar em casa apenas com o orçamento disponível para gastar em armamento.
Isto acontece tantas vezes nos EUA que já deixou de ser notícia e os jornalistas americanos, preocupados com as suas carreiras e audiências televisivas, decidiram que iriam começar a procurar aquelas escolas cada vez mais raras em que não tenha havido nenhum incidente relacionado com armas de fogo.
Barack Obama ficou emocionado com este incidente violento porque verificou que as pessoas exercem o seu direito à posse de armas, têm de facto as armas e usam-nas e isso para um americano é muito emocionante. Desta vez morreram muitas crianças e o Presidente Norte-americano disse que iria tomar medidas para evitar que isto voltasse a acontecer no futuro.
Eu tive acesso ao primeiro rascunho do documento da nova lei que vai ser votada sobre este tema e a intenção do presidente é que em 2013, caso o Mundo não tenha ainda acabado, e decidi partilhar algumas das medidas que serão avaliadas:
Crianças com armas
Todas as crianças que frequentem as escolas andem também munidas de armas de fogo para se poderem defender em caso de tiroteio. A lei não é totalmente clara sobre o tamanho máximo das armas e os calibres permitidos, até porque as crianças já levam as mochilas muito cheias com livros e com o lanche, mas poderá ser necessário remover alguns livros do programa escolar para deixar espaço na mochila para caberem várias pistolas de mão, algumas metralhadoras e carregadores de munições. Esta lei refere ainda que poderão ser aplicadas multas e penas de prisão para as crianças que se opuserem a levar armas para a escola, ou aquelas que prefiram pistolas de água. As crianças deverão ainda levar bibes ou fardas escolares adaptadas para conterem um colete balístico (ou colete anti-balas).
Fechar as escolas e outros estabelecimentos de ensino
Outra medida que está a ser avaliada para resolver os massacres nas escolas e tendo em conta que os americanos até nem usam assim tanto os seus cérebros, passa por fechar todas as escolas, infantários, universidades, liceus e todo o tipo de edifícios que se dediquem ao ensino (excepto treino militar). Esta medida traz outra vantagem para o governo com a redução considerável dos custos com educação, podendo ser estas verbas canalizadas para a indústria do armamento e da defesa norte-americana.
Bebés com armas
A última medida deste documento da nova lei vem dizer que as crianças norte-americanas, deverão ter acesso às armas cada vez mais cedo. Nos primeiros 6 meses, as crianças poderão levar as armas para a escola, nos 6 meses seguintes todas as crianças que nasçam deverão ter acesso imediato às armas, logo no momento do parto. As médicas, enfermeiras e parteiras vão ser formadas para utilizarem a coronha de uma pistola para porem os bebés a chorar em lugar da habitual palmada no rabo. Mal a criança comece a chorar ser-lhe-á entregue imediatamente a pistola para a mão para ela brincar. A chupeta, que em inglês se chama erradamente “pacifier” vai ser substituída por um charuto e os carrinhos de bebés deverão ser equipados com metralhadoras nas laterais para que os bebés possam fazer drive-by e ajustar contas com outros bebés ou transeuntes que os olhem de lado. Vejam algumas fotos que exemplificam esta medida e o “futuro” dos EUA:
(Update: sim, a identidade foi confirmada).
Para quem não sabe, os Americanos apoiam o acesso às armas porque necessitam de ter meios para se defenderem dos seus compatriotas e vizinhos (em Portugal, nas zonas mais rurais, esta defesa de direitos é ainda efectuada com enxadas). Depois toda a gente tem pelo menos uma arma e começa tudo aos tiros. Para ter acesso a uma arma, basta ter 18 anos, não ter cadastro e ter dinheiro para a comprar. Podem comprar pequenas glocks de 9mm ou tanques de guerra, variando o arsenal que podem criar em casa apenas com o orçamento disponível para gastar em armamento.
Isto acontece tantas vezes nos EUA que já deixou de ser notícia e os jornalistas americanos, preocupados com as suas carreiras e audiências televisivas, decidiram que iriam começar a procurar aquelas escolas cada vez mais raras em que não tenha havido nenhum incidente relacionado com armas de fogo.
Barack Obama ficou emocionado com este incidente violento porque verificou que as pessoas exercem o seu direito à posse de armas, têm de facto as armas e usam-nas e isso para um americano é muito emocionante. Desta vez morreram muitas crianças e o Presidente Norte-americano disse que iria tomar medidas para evitar que isto voltasse a acontecer no futuro.
Eu tive acesso ao primeiro rascunho do documento da nova lei que vai ser votada sobre este tema e a intenção do presidente é que em 2013, caso o Mundo não tenha ainda acabado, e decidi partilhar algumas das medidas que serão avaliadas:
Crianças com armas
Todas as crianças que frequentem as escolas andem também munidas de armas de fogo para se poderem defender em caso de tiroteio. A lei não é totalmente clara sobre o tamanho máximo das armas e os calibres permitidos, até porque as crianças já levam as mochilas muito cheias com livros e com o lanche, mas poderá ser necessário remover alguns livros do programa escolar para deixar espaço na mochila para caberem várias pistolas de mão, algumas metralhadoras e carregadores de munições. Esta lei refere ainda que poderão ser aplicadas multas e penas de prisão para as crianças que se opuserem a levar armas para a escola, ou aquelas que prefiram pistolas de água. As crianças deverão ainda levar bibes ou fardas escolares adaptadas para conterem um colete balístico (ou colete anti-balas).
Fechar as escolas e outros estabelecimentos de ensino
Outra medida que está a ser avaliada para resolver os massacres nas escolas e tendo em conta que os americanos até nem usam assim tanto os seus cérebros, passa por fechar todas as escolas, infantários, universidades, liceus e todo o tipo de edifícios que se dediquem ao ensino (excepto treino militar). Esta medida traz outra vantagem para o governo com a redução considerável dos custos com educação, podendo ser estas verbas canalizadas para a indústria do armamento e da defesa norte-americana.
Bebés com armas
A última medida deste documento da nova lei vem dizer que as crianças norte-americanas, deverão ter acesso às armas cada vez mais cedo. Nos primeiros 6 meses, as crianças poderão levar as armas para a escola, nos 6 meses seguintes todas as crianças que nasçam deverão ter acesso imediato às armas, logo no momento do parto. As médicas, enfermeiras e parteiras vão ser formadas para utilizarem a coronha de uma pistola para porem os bebés a chorar em lugar da habitual palmada no rabo. Mal a criança comece a chorar ser-lhe-á entregue imediatamente a pistola para a mão para ela brincar. A chupeta, que em inglês se chama erradamente “pacifier” vai ser substituída por um charuto e os carrinhos de bebés deverão ser equipados com metralhadoras nas laterais para que os bebés possam fazer drive-by e ajustar contas com outros bebés ou transeuntes que os olhem de lado. Vejam algumas fotos que exemplificam esta medida e o “futuro” dos EUA:
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