Continuando este post, vou partilhar hoje mais algumas coisas vividas nas minhas aventuras pela Tailândia onde tentei ser tão mau ou ainda pior do que se tivesse ficado em Portugal.
Moeda da Tailândia:
Apesar de a moeda da Tailândia é o Baht (não confundir com Bath) fui à Tailândia duas vezes e não cheguei a ver ou sentir nenhuma nota ou moeda, o que não significou que não tivesse gasto dinheiro. O principal problema quando se viaja para um país que não usa a nossa moeda são as contas que uma pessoa tem que fazer para perceber se uma coisa é cara ou barata. Mesmo fazendo contas e achando que uma coisa é barata, quando a compramos e pagamos com cartão de débito, o que não gastámos no país onde fizemos a compra é-nos retirado, de forma sorrateira, pelo nosso banco através da cobrança de impostos de selo, taxas de conversão e até taxas para o papel de impressora que iremos gastar ao imprimirmos o extracto da conta no multibanco, extracto esse que parece não ter fim devido ao elevado número de taxas e débitos lá registados.
Outro problema que temos com as compras no estrangeiro é que não as poderemos trocar depois de regressarmos a casa. Eu comprei um pólo e quando cheguei a casa vi que não me ficava assim tão bem (aliás como tudo o resto) e decidi que iria voltar lá para o trocar. Quando comecei a fazer contas quanto custaria a viagem, decidi vesti-lo de novo e concluí rapidamente que o pólo até me ficava bastante razoávelzinho.
Mas entre a compra no estrangeiro e a utilização do que compramos em Portugal, existe um problema ainda maior: o controlo alfandegário. Não sei se acontece a todos ou se apenas me acontece a mim por ser obrigado a fazer uma IPO (Inspecção Periódica Obrigatória como acontece com os carros) ou por ter cara de terrorista árabe, mas sou revistado à chegada a Portugal constantemente. Os porteiros ou seguranças alfandegários (não sei bem qual a carteira profissional que eles têm) obrigaram-me a abrir as malas para mostrar se tinha trazido alguma coisa ilegal da Tailândia. Quando abri a mala e comecei a dizer que tinha lá roupa suja, a vistoria acabou num ápice. Se por acaso tivesse escondido droga ou armas de destruição maciça no meio das cuecas sujas (neste caso seria literalmente uma bomba suja) teria passado sem qualquer problema. Esta, como as outras, foi uma vistoria psicológica e presumo eu que será mais pormenorizada e cuidada dependendo se as pessoas se mostram ou não nervosas com a ameaça da inspecção. De qualquer forma recomendo a todos que tenham sempre as malas trancadas durante toda a viagem e que se certifiquem que não existem objectos estranhos no seu interior que tenham sido colocados por traficantes para vocês servirem de “mulas” no contrabando (conforme relatado no filme “Armadilha em Bangcoque”, que por acaso vai dar hoje no canal Fox Movies, pelas 13:50). O facto de não terem colocado nada de ilegal nas vossas malas, não significa necessariamente que não tenha nada ilegal no seu interior.
Religião:
Apesar da religião com maior importância na Tailândia ser o Budismo (praticada por mais ou menos 95% da população), eu diria que existe outra religião ainda mais importante que é a “Monarquia”, em que os súbditos têm de adorar um deus a que chamam Rei, o Rei Rama IX (100% da população é obrigada a seguir esta religião). A Tailândia é uma Monarquia e segundo li algures, não convém aos estrangeiros falarem mal do Rei ou da família real durante a estadia para não serem presos e ficarem lá para sempre.
Mas voltando ao Budismo… Um pouco por todo o lado (ao pé das casas em zonas rurais e ao pé dos arranha-céus em Bangkok) fui encontrando estátuas à venda em lojas e altares todos enfeitados e cheios de pequenas figuras que mais pareciam presépios à volta de um pequeno edifício em forma de espigueiro. Não me perguntem para que servem, mas suponho que seja para as pessoas rezarem sem terem de ir propriamente a uma "greja" budista ou templo ou para fazerem oferendas aos deuses. Vejam algumas fotos desses altares:
Mesmo no aeroporto (Suvarnabhumi Airport) existiam estátuas gigantes de estranhos deuses mitológicos (aparentemente 12, mas não cheguei a contá-las) que eles chamam de Guardiões Gigantes, cada um com um nome pior e mais complicado de pronunciar que o anterior. Se quiserem saber mais sobre estes “monstros” visitem este link. Vejam algumas fotos:
Também no aeroporto existe uma escultura que representa uma cena de uma qualquer guerra mitológica entre o bem o mal em que demónios e semi-deuses jogam ao jogo da corda com uma serpente de três cabeças e como resultado fizeram rodar uma montanha que por sua vez agitou o oceano expulsando o mal. Este momento mitológico ficou com o nome de "The churning of the Ocean of Milk", em português qualquer coisa como a Agitação do Oceano de Leite. Podem encontrar mais informação aqui:
Se não gostaram destes dois posts sobre as minhas viagens à Tailândia, penso que cumpri o meu objectivo. Aqueles que tenham mau gosto e que queiram também detestar o próximo (e talvez o último) post da saga, voltem daqui a uma semana que já deve estar pronto.
Moeda da Tailândia:
Apesar de a moeda da Tailândia é o Baht (não confundir com Bath) fui à Tailândia duas vezes e não cheguei a ver ou sentir nenhuma nota ou moeda, o que não significou que não tivesse gasto dinheiro. O principal problema quando se viaja para um país que não usa a nossa moeda são as contas que uma pessoa tem que fazer para perceber se uma coisa é cara ou barata. Mesmo fazendo contas e achando que uma coisa é barata, quando a compramos e pagamos com cartão de débito, o que não gastámos no país onde fizemos a compra é-nos retirado, de forma sorrateira, pelo nosso banco através da cobrança de impostos de selo, taxas de conversão e até taxas para o papel de impressora que iremos gastar ao imprimirmos o extracto da conta no multibanco, extracto esse que parece não ter fim devido ao elevado número de taxas e débitos lá registados.
Outro problema que temos com as compras no estrangeiro é que não as poderemos trocar depois de regressarmos a casa. Eu comprei um pólo e quando cheguei a casa vi que não me ficava assim tão bem (aliás como tudo o resto) e decidi que iria voltar lá para o trocar. Quando comecei a fazer contas quanto custaria a viagem, decidi vesti-lo de novo e concluí rapidamente que o pólo até me ficava bastante razoávelzinho.
Mas entre a compra no estrangeiro e a utilização do que compramos em Portugal, existe um problema ainda maior: o controlo alfandegário. Não sei se acontece a todos ou se apenas me acontece a mim por ser obrigado a fazer uma IPO (Inspecção Periódica Obrigatória como acontece com os carros) ou por ter cara de terrorista árabe, mas sou revistado à chegada a Portugal constantemente. Os porteiros ou seguranças alfandegários (não sei bem qual a carteira profissional que eles têm) obrigaram-me a abrir as malas para mostrar se tinha trazido alguma coisa ilegal da Tailândia. Quando abri a mala e comecei a dizer que tinha lá roupa suja, a vistoria acabou num ápice. Se por acaso tivesse escondido droga ou armas de destruição maciça no meio das cuecas sujas (neste caso seria literalmente uma bomba suja) teria passado sem qualquer problema. Esta, como as outras, foi uma vistoria psicológica e presumo eu que será mais pormenorizada e cuidada dependendo se as pessoas se mostram ou não nervosas com a ameaça da inspecção. De qualquer forma recomendo a todos que tenham sempre as malas trancadas durante toda a viagem e que se certifiquem que não existem objectos estranhos no seu interior que tenham sido colocados por traficantes para vocês servirem de “mulas” no contrabando (conforme relatado no filme “Armadilha em Bangcoque”, que por acaso vai dar hoje no canal Fox Movies, pelas 13:50). O facto de não terem colocado nada de ilegal nas vossas malas, não significa necessariamente que não tenha nada ilegal no seu interior.
Religião:
Apesar da religião com maior importância na Tailândia ser o Budismo (praticada por mais ou menos 95% da população), eu diria que existe outra religião ainda mais importante que é a “Monarquia”, em que os súbditos têm de adorar um deus a que chamam Rei, o Rei Rama IX (100% da população é obrigada a seguir esta religião). A Tailândia é uma Monarquia e segundo li algures, não convém aos estrangeiros falarem mal do Rei ou da família real durante a estadia para não serem presos e ficarem lá para sempre.
Mas voltando ao Budismo… Um pouco por todo o lado (ao pé das casas em zonas rurais e ao pé dos arranha-céus em Bangkok) fui encontrando estátuas à venda em lojas e altares todos enfeitados e cheios de pequenas figuras que mais pareciam presépios à volta de um pequeno edifício em forma de espigueiro. Não me perguntem para que servem, mas suponho que seja para as pessoas rezarem sem terem de ir propriamente a uma "greja" budista ou templo ou para fazerem oferendas aos deuses. Vejam algumas fotos desses altares:
Mesmo no aeroporto (Suvarnabhumi Airport) existiam estátuas gigantes de estranhos deuses mitológicos (aparentemente 12, mas não cheguei a contá-las) que eles chamam de Guardiões Gigantes, cada um com um nome pior e mais complicado de pronunciar que o anterior. Se quiserem saber mais sobre estes “monstros” visitem este link. Vejam algumas fotos:
Também no aeroporto existe uma escultura que representa uma cena de uma qualquer guerra mitológica entre o bem o mal em que demónios e semi-deuses jogam ao jogo da corda com uma serpente de três cabeças e como resultado fizeram rodar uma montanha que por sua vez agitou o oceano expulsando o mal. Este momento mitológico ficou com o nome de "The churning of the Ocean of Milk", em português qualquer coisa como a Agitação do Oceano de Leite. Podem encontrar mais informação aqui:
Se não gostaram destes dois posts sobre as minhas viagens à Tailândia, penso que cumpri o meu objectivo. Aqueles que tenham mau gosto e que queiram também detestar o próximo (e talvez o último) post da saga, voltem daqui a uma semana que já deve estar pronto.
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