quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Pai Natal foi constituído arguido



Esta é uma notícia de última hora: O Pai Natal foi constituído arguido no processo Face Oculta, pelo tribunal do Pólo Norte tendo ficado em prisão preventiva. Ao que eu pude apurar junto de fontes provocadoras de fugas de informação, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, tem já em sua posse as escutas que demonstram os indícios que podem provar o crime do Pai Natal. Nas escutas é possível ouvir o Pai Natal a combinar com um dos Duendes quem vai ou não receber prendas este Natal. Eu tenho também em minha posse essas mesmas escutas telefónicas e decidi revelar aqui no blog e em primeira mão alguns extractos das mesmas:
  • Pai Natal – “… Ó Duende, sabes bem que o (…) se portou bem este ano e acho que merece um presentinho da nossa parte.”
  • Duende – “Não sei se merece já que ele tinha aqueles trabalhinhos de casa que nós sabemos para fazer no outro dia, e não os fez.”
  • Agente da PJ nº1 – (ouve-se ao fundo um som provocado pelos dois agentes enquanto comem donuts com a boca aberta) “Olha-me estes dois aqui a combinar quem merece e quem não merece prendinhas…”
  • Agente da PJ nº2 – “Estão tão lixados… Já os apanhámos!”
  • Pai Natal – “Quem é que está aí? Duende, acho que estamos a ser alvo de escutas…”
  • Agente da PJ nº1 – “Ups! Pensei que tinha o microfone desligado.”
  • Agente da PJ nº2 - “Desliga isso pá que eles ouvem!”
  • Duende – “Devem ser interferências da linha. Não ligues… E que me dizes daquela rena que te arranjei no outro dia? Tem cá uma potência!”
  • Pai Natal - “Sim, mas consome muito. Estive a ver o consumo instantâneo e aquilo mama um fardo de feno por semana!”
  • Duende – “Sim, mas até voa! Olha, tenho de ir. Um abraço.”
  • Pai Natal – “Xau, porta-te bem.”
  • Agente da PJ nº1 – “Xauzinho…”
  • Agente da PJ nº2 – “Cala-te meu que o microfone ainda está ligado…”

Neste Natal, tenham muito cuidado com os presentes que oferecem, com quem falam sobre esses presentes, a quem os oferecem e ainda os presentes que recebem (sejam cabazes de Natal, garrafas de vinho do porto, chocolates e calendários de parede) porque podem ser envolvidos em processos judiciais complexos e morosos.

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