Neste preciso momento, enquanto escrevo, existem dois indivíduos de nacionalidade brasileira, ucraniana, portuguesa ou de outra nacionalidade qualquer, barricados dentro de uma dependência do Banco BES em Lisboa, Campolide com dois reféns. Tudo começou quando estes dois cidadãos se dirigiram ao BES para levantar dinheiro de contas que não lhes pertenciam. O funcionário que os atendeu, pelo que pude apurar, não gostou muito da atitude deles uma vez que o tipo de armas que traziam com eles não seriam as mais indicadas para este tipo de assalto. O funcionário alertou-os que sim senhor, não se importava de ser assaltado, mas teriam de o fazer com armas de outros calibres, armas essas que podem ser adquiridas em variados locais espalhados por Portugal. Uma das pessoas que foram feitas reféns, ao descobrir que os assaltantes não tinham armas adequadas sentiu-se mal, e pediu para que a libertassem porque assim não dava para exercer a função de refém ao nível que era exigido pelos larápios.
Segundo pessoas, a senhora da limpeza que deveria ter entrado às 15h para começar a limpar o banco, mas que chegou um pouco mais tarde devido a um atraso nos transportes públicos, ficou indignada porque já os assaltantes estavam a tentar limpar aquilo tudo e temia pelo seu posto de trabalho. Ela acrescentou que não se importava de os ajudar: enquanto eles limpavam os cofres, ela podia limpar o pó e as casas de banho. Segundo informações mais recentes, os agentes do Grupo de Operações Especiais deixaram à porta um saco com detergentes de limpeza e uns quantos sacos pretos para acondicionarem os maços de notas para que os assaltantes limpassem o banco com maior rapidez porque já se estava a fazer tarde para irem ver uma das 14 telenovelas que vão para o ar hoje repartidas pela SIC e pela TVI.
Neste momento as negociações estão num impasse e o negociador está a pensar agir de forma impiedosa e drástica para que os assaltantes se rendam de uma vez por todas: estão a pensar em ler em voz alta e através de megafone, um dos textos existentes aqui no AindaPiorBlog. Eu, pessoalmente, preferia que utilizassem outro tipo de força mais moderada uma vez que temo pela saúde mental dos indivíduos…sei lá, desde a utilização de tiros, gás pimenta, gás mostarda, napalm, ou outro tipo de arma biológica seria menos perigosa para eles do que estes textos. Se optarem pelo napalm ou outra qualquer arma letal que tenha de ser lançada via aérea lembrem-se que os aviões não poderão sobrevoar a casa de férias do Cavaco Silva, em Albufeira, porque se ele acordar com o ruído dos aviões estará a ser posta em causa a segurança nacional.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário