segunda-feira, 9 de junho de 2008

Tratamento Anti-Envelhecimento

Nos dias de hoje as pessoas têm uma maior preocupação com o envelhecimento. Ou por não gostarem das rugas na cara, ou por não gostarem dos cabelos brancos ou grisalhos, por não se conseguirem movimentar como quando eram jovens, por não gostarem dos lares de idosos, etc. Existe um enorme número de problemas relacionados com o envelhecimento e com esses problemas surgem produtos, supostamente milagrosos, para resolver ou minimizar os efeitos do passar dos anos. Esses produtos vão desde os simples chás, passando por cremes, operações até à eutanásia. Pessoalmente acho que estas soluções não são as melhores e então inventei mais uma, que por não ser milagrosa, não terá problemas com as crenças das pessoas. Não inventei o produto completo, apenas inventei a forma de aplicar um produto existente no mercado às pessoas. Em caso de criação de patentes não terei qualquer problema, porque estou a patentear um método e não o produto em si.

A minha proposta passa por criar latas de conservas um pouco maiores do que aquelas de 1Kg que se vendem no Lidl nas quais seja possível introduzir pessoas em azeite ou óleo. A resposta à pergunta dos cépticos: “Funciona?” é “Claro que sim! Não funciona também com o atum?”. As pessoas poderão ser conservadas facilmente utilizando este método desde que permaneçam lá dentro o máximo de tempo possível. Nas pessoas esse tempo máximo ainda não foi calculado, mas pela extrapolação feita por mim via regra de três simples a partir da data de validade de uma lata de atum, consegui estimar que rondará os 100 anos de preservação, findos os quais as pessoas ficarão num estado entre o podre e o incomestível.

Ainda não divulguei a ideia e já recebi algumas críticas à forma e ao aspecto das latas de atum e a sua adequação às pessoas e então aproveito para referir que estou já a pensar em designs mais arrojados e modernos para as novas latas de conserva de pessoas:
  • Lata Jacuzzi;
  • Lata Submarino;
  • Lata Escafandro
  • Lata Caixão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Texto belo, amargo e doce, parabéns.