Acabou a paralisação dos camionistas que ameaçava a falência de toda uma série de empresas que se dedicam à produção de calendários com meninas nuas e alguns com bombeiros. A paragem dos camiões por esse país fora originou um aumento desmesurado nas quantidades de calendários nos stocks dos armazéns destas empresas.
O motivo principal dessa paralisação estava relacionado com a necessidade de quebrarem a rotina habitual de andarem a conduzir de um lado para o outro a transportarem coisas e então decidiram parar. Foram os jornalistas a lançar rumores de que eles estavam a reivindicar descidas dos preços dos combustíveis, descidas nos impostos de camionagem, descidas do IVA, descidas de preços nas portagens, descidas em escorregas, etc. Nada disso, aliás, se o motivo da greve fosse a falta de dinheiro estávamos perante um contra-senso, porque para ganhar dinheiro é preciso trabalhar e não estar parado!
Os camionistas que não paralisavam por iniciativa própria ficavam paralisados debaixo de rodas de camiões conduzidos pelos seus companheiros de luta, tudo claro está com muita calma e pacifismo! É que parecendo que não, levar com um camião em cima da coluna, aleija um pouco!
Em relação aos resultados da paralisação, podemos admitir que foram bons, pelo menos no que diz respeito ao novo aumento dos combustíveis pela Galp, nomeadamente no gasóleo. É que com este aumento, ao abastecermos o nosso carro, temos que gastar mais dinheiro para a mesma quantidade de combustível, evitando assim o gasto desse dinheiro em comida que nos pode provocar o aumento de peso e consequentes complicações cardíacas.
Gostaria de deixar aqui um desmentido em relação ao final da paralisação. O governo veio afirmar que foram eles que obrigaram os camionistas a voltar ao trabalho, mas é mentira. Alguns deles, os que conduzem as cisternas de combustível, descobriram que se não fossem entregar os combustíveis nos postos de abastecimento depois quando fossem abastecer os seus camiões não teriam como fazê-lo!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário