terça-feira, 31 de dezembro de 2013
A solução para a Greve na Recolha de Lixo em Lisboa
Os cantoneiros de Lisboa, funcionários que efectuam normalmente a recolha dos resíduos e que varrem/limpam as ruas, estão em Greve e já não recolhem o lixo nem limpam a cidade há vários dias. O lixo não para de aumentar e o mau cheiro também. Esta situação faz-me lembrar aquela “famosa” canção popular que dizia qualquer coisa como “Cheira bem, Cheira a Lisboa”. Normalmente a capital já cheira bastante mal e não tinha percebido nunca o porquê desta música, mas aposto que hoje aquilo cheira ainda pior. A situação em Lisboa é tão má que a maioria dos 70 e tal refugiados sírios que tinham vindo para Portugal num voo da TAP desde Bissau à procura de melhores condições de vida, decidiram voltar para a Síria por acharem que lá a situação é bem melhor.
O presidente da Câmara António Costa não conseguiu ainda resolver o problema e pede às pessoas que não façam lixo, ou pelo menos, que não o coloquem na rua. Para aqueles que não têm possibilidade de manterem o lixo em casa, foram já disponibilizados pela câmara alguns contentores de resíduos das obras onde as pessoas poderão colocar o lixo. António Costa pensou até em deixar os camiões da recolha de lixo abertos, com a chave na ignição, com o depósito cheio de gasóleo, com um dispositivo GPS com as rotas de recolha do lixo e ainda alguns baldes, detergente, vassouras e mangueiras para que os Lisboetas se organizem e efectuem eles próprios a recolha dos resíduos e a limpeza das ruas. Foi ainda pensada a possibilidade de colocarem alguns tapetes espelhados pelas ruas de Lisboa para que as pessoas possam esconder o lixo por baixo desses tapetes para disfarçarem um pouco o problema.
As pessoas que fazem greve são sempre as mesmas, e os afectados são sempre os mesmos e por norma não coincidem nem com os grevistas nem com as entidades e “patrões” para quem esses grevistas trabalham (isto acontece com todas as outras greves). Vou por isso sugerir uma medida que poderá, por um lado terminar esta greve de uma vez por todas, e por outro lado, prevenir que futuras greves deste tipo se voltem a repetir. Sugiro que os Lisboetas façam greve ao pagamento à Câmara, ou seja, deixem de pagar as taxas para o tratamento de resíduos que normalmente aparecem escondidas na factura da água. Esta medida afecta em primeiro lugar e de forma directa a entidade que deveria estar a prestar o serviço público “a recolha e tratamento dos resíduos, mantendo a cidade minimamente limpa” – a Câmara Municipal de Lisboa. Em segundo afecta indirectamente os grevistas, já que se não houver dinheiro para pagar os salários, as pessoas talvez optem por trabalhar em lugar de fazerem greves todos os anos. Aos Lisboetas que já pagaram a recolha e tratamento de lixo deste mês, sugiro que enviem uma carta à Câmara a solicitarem a devolução dos pagamentos efectuados por não terem prestado o serviço contratado.
Tenho outra solução alternativa para a Câmara de Lisboa que, por um lado diminui os custos com cantoneiros, e por outro evita que existam greves neste sector no futuro. Sugiro que adquiram algumas centenas daqueles robots aspiradores e de limpeza automáticos (iRobot Roomba ou aqueles mais fraquinhos da Vileda), os soltem pelas ruas de Lisboa e que despeçam os cantoneiros por extinção dos seus postos de trabalho. Os Robots não fazem greves egoístas.
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1 comentário:
isto é uma péssima sugestão, se não andaram no quarto ano entende-se, basta admitirem
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