sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pasta italiana



Como sabem, uma das coisas que eu tinha na minha lista de coisas a comer nesta viagem, era pasta. Acontece que ontem foi o dia no qual ganhei coragem para almoçar pasta. Estava bastante nervoso porque não fazia ideia de qual o aspecto ou sequer de que era feita tal iguaria e estava com receio de passar fome. Cheguei ao restaurante por volta das 12h, sentei-me numa mesa, veio o empregado com um cesto de pão e com a lista para eu escolher. No que ao pão diz respeito, os italianos inventaram uma espécie de pão, feito com uma massa parecida com a massa das pizzas, mas em forma de pauzinho. O nome disto não sei qual é, mas isso não me fez pensar duas vezes antes de os devorar todos enquanto lia a lista. Aquelas coisas sabiam um pouco a madeira, pelo que ainda duvidei se estivesse num restaurante italiano ou se na realidade estivesse num restaurante chinês e aquelas coisas fossem os talheres (pauzinhos).

Olhei para a lista, vi os nomes dos pratos e não os preços, para não me assustar, mas como o prato estava escolhido à priori, decidi procurar um prato que me fosse mais familiar para o caso de ter de accionar o plano B, ou seja, caso não gostasse da pasta. Como não encontrei nada, acabei por pedir apenas a pasta. 15 minutos depois, o empregado apareceu com uma pequena travessa com massa e desejou-me “bom apetite” e foi-se embora. Eu estranhei aquilo porque parecia-me estar a faltar algo na mesa, tipo carne, peixe ou outra qualquer coisa e decidi esperar mais um pouco. Passados outros 15 minutos chamei o empregado para lhe perguntar se não se tinha esquecido de nada e ele disse que não que a pasta era só aquilo. Eu fiquei de boca aberta e aproveitei este preciso momento para enfiar uma garfada daquela pasta para dentro do estômago. Foi nesse preciso momento que descobri o que era afinal a pasta: nada mais e nada menos do que a nossa já conhecida massa, mas em lugar da carne para acompanhar, juntam queijo e molho de tomate. Apesar de ser um pouco enjoativa devido ao queijo, até se comia.

Chegando a Portugal, vou ter que comer comida verdadeira, tipo cozido, feijoada ou rojões para desenjoar.

2 comentários:

Girilim disse...

ou uma francesinha... porque não?

AindaPiorBlog disse...

Sim, também é um prato a ponderar para este regresso. Obrigado pela dica.