terça-feira, 14 de abril de 2009
Reforma no Mapa Judiciário
O governo injectou 17 milhões de euros na justiça portuguesa e refez o Mapa Judiciário. Esta reforma, que inclui, para além do novo mapa, detectores de metais, videovigilância e botões de pânico nos tribunais, irá permitir acelerar os processos, tornando a justiça mais célere. Até agora os processos eram muito morosos porque a maioria das pessoas envolvidas, como o caso de advogados, criminosos, testemunhas e juízes perdiam-se ao não conseguirem encontrar o caminho para os tribunais. Esta mesma razão é a causa do habitual extravio de documentação que é enviada para os tribunais para juntar aos processos, já que também os carteiros e as empresas transportadoras de encomendas se perdem nas estradas portuguesas.
A principal característica deste novo mapa judiciário está relacionada com o seu formato, que passou de papiro para formato digital e cabe num cartão de memória de 512mb, sendo possível a sua leitura em qualquer dispositivo de navegação portátil GPS (Governado Pelo Sócrates). Com o auxílio de um destes dispositivos, qualquer pessoa poderá, gratuitamente, descobrir as direcções certas para o seu destino judicial (excepto se possuir um iPhone porque neste caso terá de navegar por GPRS e pagar pelo tráfego consumido). Juntamente com este novo mapa, serão distribuídos conjuntos de POIs (Pontos de interesse), organizados nas seguintes categorias: tribunais, esquadras, bairros problemáticos, casas de dirigentes desportivos, bares para advogados, farmácias de serviço (esta categoria não está directamente ligada à justiça mas dá sempre jeito ter esta informação à mão).
O novo Mapa Judiciário entre em funcionamento amanhã e espera-se um aumento na criminalidade em Portugal porque até agora muitos crimes não eram cometidos porque as pessoas tinham receio de não virem a ser julgadas em tempo útil.
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