sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Trabalho Sexual é Trabalho

Numa altura em que a esmagadora maioria dos trabalhadores portugueses estão saturados (e arruinados) por pagarem tantos impostos (e cada vez iremos pagar mais se ninguém meter um travão nestes “governantes”), existem outros portugueses que estão mortinhos por começarem eles próprios a pagar também. Estou a falar dos trabalhadores do sexo, como prostitutas e prostitutos, strippers, operadores e operadoras de linhas eróticas e actores e actrizes pornográficos. Uns pretendem deixar de serem chulados e pretendem ficar com a maioria dos seus rendimentos, outros pretendem arranjar o maior chulo de todos – o Estado.

O Vítor Gaspar já veio dizer que concorda e acha muito positivo este aumento considerável do número de contribuintes que poderá provocar um enorme aumento da receita do Estado e já começou até a pensar numa taxa extraordinária com efeitos retroactivos (com ou sem trocadilhos badalhocos). Falta perceber como é que estes trabalhadores do sexo poderão passar facturas pelos serviços, qual a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE) a introduzir no sistema e qual a percentagem de IVA que irá incidir sobre estes serviços.

Vejam a campanha publicitária lançada pela Rede sobre Trabalho Sexual com o tema “Trabalho Sexual é Trabalho”:



Uma coisa é certa, acho bem que todos paguem impostos, porque dessa forma pode ser que o valor que cada um paga possa diminuir um pouco.

Podem encontrar mais informação sobre este tema aqui.

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