domingo, 9 de maio de 2010

Papa Bento XVI em Portugal



Aproxima-se o dia em que o Papa Bento XVI chegará para uma visita oficial a Portugal. Essa visita será de 11 a 14 de Maio e será repartida por 3 cidades: Lisboa, na terça e na quarta-feira, em Fátima, de quarta-feira ao final da tarde até quinta-feira, e Porto, na sexta-feira de manhã.

O Papa fez coincidir a visita a Portugal com a enorme polémica que envolve a Igreja devido ao cada vez maior número de casos de pedofilia perpetrados por padres em todo o Mundo que têm sido divulgados. Como tal, o governo Português preparou um enorme aparato policial para garantir que a visita ocorra em segurança. Para ocultar os verdadeiros motivos de tanta segurança, o governo tem referido que o Papa é um chefe de estado (do Vaticano) e como tal, a segurança deverá ser igual ou superior do que se fosse a visita a Portugal de outro qualquer chefe de estado, como Barack Obama ou Bin Laden. Mas o Governo não pretende garantir apenas a segurança do Papa, como já vão ter oportunidade de perceber quando lerem os vários objectivos do aparato policial para esta visita:
  1. As equipas de segurança vão proteger o Papa Bento XVI de tentativas de assassinato por parte de assassinos e de violações por parte de vítimas de pedofilia que foram molestadas por padres durante a infância e ainda proteger o Papa das “claques” do FCPorto que poderão estar interessadas em gastar as Bolas de Golfe, as Pedras e os Balões de tinta que sobraram do fim-de-semana passado;
  2. Proteger as crianças portuguesas da legião de padres que vão acompanhar o Papa nas várias visitas e celebrações religiosas. Num conjunto tão grande de padres, a probabilidade de encontrar pedófilos aumenta consideravelmente e como tal, toda a segurança é pouca;
  3. A segurança apertada tentará ainda proteger as pessoas de outras religiões ou sem qualquer religião das tentativas dos padres de os converterem à religião católica através de orações, cruzadas ou de exorcismos;
  4. O Estado português tem ainda mais uma preocupação entre mãos – o défice.

Todo este aparato policial irá permitir ainda ao governo proteger a economia portuguesa ao não permitir que o dinheiro das pessoas católicas seja colocado nas caixas de esmolas de Fátima, que, para além de ser dinheiro gasto em vão e que não cria emprego, as caixas de esmolas ainda não estão equipadas com impressoras térmicas de talões para emitirem facturas/recibos, o que faz com que a Igreja seja um dos maiores incumpridores das obrigações fiscais, existindo crimes de enriquecimento ilícito e de branqueamento de capitais todos os dias.

O estado português deu tolerância de ponto para a função pública para que os católicos, os cristãos, os muçulmanos, os jeovás, os ateus e os Hélders possam ir ver o Papa ou proteger as suas crianças. E porque é que o sector privado não tem direito? Existem também religiosos e pais neste sector que pretendem ir ver o Papa e proteger os seus filhos e como tal serão obrigados a gastar um dia de férias, a faltar ou a meter baixa.

Esta visita papal coincide ainda com as celebrações em Fátima do 13 de Maio. Estas celebrações atraem milhares de peregrinos que, todos os anos, decidem enfrentar a insegurança das estradas nacionais portuguesas, caminhando até Fátima. Muitas pessoas são atropeladas durante a caminhada porque não perceberam ainda que a chamada “fila indiana” é uma fila de pessoas, mas que deve seguir paralela à estrada e não perpendicular à estrada. Mas como isto pode ser difícil de compreender para muitas pessoas, eis o que proponho para resolver este problema. Costumo ouvir dizer que as pessoas vão a pé a Fátima como uma forma de penitência e de sofrimento. Como estas pessoas são tão religiosas e gostam de ir a Fátima, não será também uma forma de sofrimento para estas pessoas não irem a Fátima? Sendo assim, ao não irem a Fátima estariam a fazer uma maior penitência com a vantagem de fazerem penitência na segurança das suas casas. Fica aqui a ideia para reflexão…

Para a missa que será celebrada em Lisboa, no terreiro do Paço, foi concebido pela empresa Multilem um altar “diferente”. Este altar foi inspirado em duas coisas: na terra “Pedra do Altar” de Proença-a-Nova, Castelo Branco, e num seixo do leito do rio Tejo. Não sei bem porquê, mas a expressão “Ser como um seixo” passou pela minha mente automaticamente mal vi este altar. Enquanto meditam sobre esta expressão, vejam as fotos do altar:







Para esta visita papal foi ainda criada uma T-shirt oficial que podem adquirir neste site por €5 para usarem naqueles dias em que toda a roupa fixe está para lavar. Vou colocar aqui uma imagem da T-Shirt e ainda um “interessante” vídeo sobre a concepção/produção desta t-shirt que me permitirá piorar ainda mais a qualidade do AindaPiorBlog:



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