Ontem ia eu a conduzir quando de repente ia sendo abalroado pelo carro de outro “condutor” (doravante denominado de paciente…já vão perceber porquê no decorrer desta narrativa). Tudo aconteceu porque esse paciente se atravessou à minha frente mesmo depois de me ultrapassar (íamos numa estrada com duas faixas) colocando-me em perigo. Eu até pensei para mim em voz alta “A condução daquele indivíduo é extremamente irresponsável e agressiva”. Mal aconteceu aquilo eu apitei (vou fazer aqui um parêntese para ensinar às pessoas que o apito não serve só para apitar às raparigas que caminham nos passeios ou para fazer com que as filas de trânsito se desfaçam mais rapidamente, serve também para utilizar em caso de perigo eminente) e continuei a minha condução segura. O paciente mal ouviu o meu apito, levantou o braço, mostrando-me a sua mão, com o dedo médio mais hirto do que os outros 4, tal como pode ser visto na imagem seguinte:
Muitas pessoas pensam que aquilo é um gesto rude e de má educação, mas eu posso adiantar que não, isto porque fui investigar e cheguei à conclusão de que é apenas uma doença mental/motora. Os condutores que fazem este gesto são afectados por uma doença mental denominada “Estupidedo”, daí a designação “paciente” que eu estou a usar para me referir a estes condutores. Esta doença provoca espasmos e cãibras terríveis que afectam e imobilizam todo o braço direito dos pacientes, fazendo com que o dedo médio da mão fique esticado daquela forma. Ora, como poderão constatar, estes pacientes não conseguem conduzir como as pessoas saudáveis já que têm o braço direito inutilizável. Por isso, tudo o que seja conduzir bem, utilização de sinalização de mudança de direcção, utilização do volante, acelerador e travão, é dificultado. Quando um condutor saudável apita, como eu fiz, os pacientes que vão nos automóveis que fizeram a asneira tentam mostrar o braço direito, como forma de dizer “É impossível fazer melhor, tenho estupidedo!”.
Cientistas e investigadores internacionais chegaram à conclusão num estudo recente, que os sintomas da doença desaparecem por completo quando se colocam os pacientes em escolas de condução, daquelas onde não é possível comprar a carta, e se lhes ensinam as regras de trânsito. Esta sabedoria estimula-lhes o cérebro eliminando esta perigosa doença. Desta forma existe ainda esperança para estas pessoas, evitando que sejam afastadas das estradas.
sábado, 25 de outubro de 2008
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