No outro dia ouvi falar sobre uma nova aplicação para o iPhone, iPad e iPod, que permite que os fiéis da religião católica possam confessar todos os seus pecados. A aplicação chama-se “Confession: A Roman Catholic App”. Esta aplicação custa apenas $1,99 e permite que os utilizadores identifiquem e registem os seus pecados, que façam um exame de consciência, entre outras coisas. Vejam as imagens seguintes da aplicação:
O Vaticano já fez um comunicado através do seu porta-voz, um tal de Federico Lombardi que esta aplicação não substitui as confissões “oficiais” e directas aos padres nos confessionários das igrejas, não pela aplicação em si, mas por outros motivos mais profundos relacionados com os equipamentos da Apple que irei explicar de seguida.
Em primeiro lugar, a maçã, segundo a religião cristã, é um fruto proibido e foi o primeiro grande erro da humanidade e a culpa foi da Eva que deu ao Adão a maçã que a serpente lhe forneceu e que simbolizava a tentação. Como bem sabem, a maçã é também o logótipo da Apple (por definição) e a trinca que lá falta, provavelmente estará no caroço do Adão. Para a igreja, a Apple simboliza algo proibido e como tal, é pecado utilizar as aplicações para iPhone e iPad, mesmo que seja para efectuar confissões.
Em segundo lugar, e segundo um estudo do portal PlanetOut, um importante portal sobre Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais, a Apple é a marca mais gay-friendly de todas. A maioria dos utilizadores que responderam ao estudo e que entram neste grupo de pessoas, afirma que a Apple é para gays. Este estudo significa que a maioria das pessoas que utilizam iPhones e iPads poderão ter qualidades e tiques homossexuais. Estejam atentos às pessoas que vos rodeiam e que utilizam iPhones e iPads, porque se elas forem dos vosso sexo, poderão estar dentro dos seus “gaydars”. Como a igreja não gosta deste tipo de coisas, não aprova a Apple.
Em terceiro lugar, os utilizadores e fãs dos produtos da Apple são também os que mais pecam. Para perceberem o porquê desta afirmação, vejam a associação das acções dos clientes Apple com os 7 pecados capitais da igreja:
- Inveja – Os fãs da Apple que ainda não possuem um iPhone 4 ou iPad invejam os fãs que já os tenham, e não descansam enquanto não conseguem um. Mesmo que já tenham um telemóvel que funcione ou até um iPhone 3G, tudo farão para o destruir propositadamente para que mais rapidamente possam ter acesso ao tão desejado iPhone 4;
- Avareza – Os utilizadores da Apple ficam avarentos já que quanto mais têm, mais querem e tudo pode começar com um simples iPod, que passa para iPhone 3G e depois para iPhone 4 e depois para iPad, e por fora;
- Ira – Se a inveja anteriormente descrita se prolonga no tempo, rapidamente se transforma em ira e estas pessoas viciadas na Apple rapidamente começam a atacar e a descarregar em tudo e todos até terem um iPhone 4 ou iPad. A ira também se manifesta nos utilizadores que já possuem um iPhone 4, já que os inúmeros problemas do equipamento, como a falta de rede, os bugs e a falta de utilidade para o aparelho pode desencadear alguma raiva;
- Preguiça – Os utilizadores que têm um iPhone 4 acabam por ficar preguiçosos por vários motivos, deixam de ter ambição porque ficaram completamente satisfeitos, ficam na cama a dormir até mais tarde porque o despertador do iPhone 4 não funciona, deixam de efectuar telefonemas de trabalho e receber e-mails porque o iPhone 4 nunca tem rede, entre outros;
- Gula – Os utilizadores dos produtos Apple ficam “gulosos” porque não se contentam apenas com um produto, querem-nos todos. Para além disso, utilizam a aplicação da Super Bock “Appetite” para procurarem os melhores restaurantes para se deliciarem a comer e beber enquanto mostram orgulhosamente o seu aparelho em cima da mesa;
- Luxúria – Se juntarmos o estudo do portal “PlanetOut” anteriormente referido ao estudo do portal de relacionamentos online OkCupid, podemos concluir que os utilizadores de iPhone têm uma maior apetência pelos prazeres carnais, sejam heterossexuais ou homossexuais;
- Orgulho – Por último, os utilizadores que finalmente recebem o tão desejado aparelho “proibido” ficam mesmo muito orgulhosos, com eles próprios e com o aparelho em si.
Perceberam agora o porquê da Igreja não aceitar com bons olhos a aplicação “Confession”. Apesar de tudo, considero que se estivéssemos a falar de outra aplicação, a Igreja iria pensar duas vezes. Imaginem a aplicação “iGive” uma aplicação para iPhone, iPad e iPod que acabei de inventar e que permitirá efectuar donativos ou esmolas às igrejas através de pagamentos online, via cartão de crédito ou PayPal. Será que a igreja não aceitava estas esmolas?
De qualquer forma, penso que a aplicação “Confession” será muito útil para que estes utilizadores dos produtos da Apple possam meditar, registar os seus muito pecados e tornarem-se melhores pessoas, mesmo sem irem visitar os padres, até porque alguns deles são os que mais exemplificam o que não se deve fazer (e da próxima vez que se confessarem, não se esqueçam de confirmar se o Padre tem ou não um iPhone e se ele próprio estará a utilizar esta aplicação para o auxiliar no seu trabalho).
Vou deixar aqui algumas sugestões de nomes alternativos para esta aplicação:
- iJesus
- iCredo
- iMeuDeus
- iSin
- iPray
- iConfess
- SevenUp
Podem comprar e descarregar a aplicação aqui.
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