Um dos tristes acontecimentos para o Mundo do Humor foi a morte do actor Leslie Nielsen. Muito provavelmente eu hoje sou como sou por ter visto alguns dos seus mais importantes filmes, como “O Aeroplano”, “Espia… Como puderes!” e os vários “Aonde É Que Pára a Polícia”. Vejam o vídeo seguinte onde se pode ver o actor em acção no filme Aeroplano:
Em Março de 2010 citei aqui o blog “Tempo de Secura”, um blog de piadas secas que costumava visitar para ver o que Portugal ia fazendo ao nível do humor seco. Eu próprio fui contribuindo com algumas piadas para este blog e estou convicto que esta contribuição levou ao seu declínio, já que o seu criador decidiu encerrar o blog no passado dia 28 de Novembro de 2010. O seu autor, o “lo”, afirma no seu último post que encerrou o blog por motivos pessoais, mas a mim não me convence. Tenho a certeza que foi aquela piada seca sobre o Polvo que adivinhava os resultados do futebol que eu enviei e que foi publicada no passado dia 13 de Julho que levou o blog ao declínio: “Qual foi o animal que adivinhou os resultados dos jogos do Mundial? Foi o Paulvo.”
Para homenagear tanto o actor Leslie Nielsen como o blog Tempo de Secura, vou deixar aqui a maior piada seca alguma vez inventada. Esta piada surgiu há muitos, muitos anos, no intervalo das aulas da minha turma do 9º ano (penso que foi o meu colega Pedro quem a inventou, mas confesso que não tenho a certeza). Esta piada teve tanto de secura, de parvoíce, de simplicidade e de falta de piada que se tornou ao mesmo tempo genial e nos fez rir como perdidos, tendo-se propagado imediatamente pelas imediações da escola e ficou-me marcada no cérebro desde então. Aviso desde já que é necessário ter mesmo muita coragem para perceber a essência desta piada, para a contar em público e para aguentar aquele sinistro silêncio que acontece mal se conta a piada e que se propaga durante bastantes constrangedores segundos. As pessoas mais frágeis devem parar imediatamente de ler este post porque poderão ficar transtornadas com o que vou revelar de seguida. Aqui vai então a minha homenagem em forma de piada seca: “O comboio.”
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