quinta-feira, 12 de março de 2009
Sporting 12-1
Na passada terça-feira, o Sporting voltou a perder com o Bayern de Munique, juntando mais 7 golos aos 5 da primeira-mão da eliminatória da liga dos campeões. Se as minhas contas estão correctas, encaixaram 12 golos no total, ou seja, um para cada jogador da equipa e mais um para o treinador Paulo Bento. O Miguel Veloso, antes de viajar para a Alemanha tinha já dado indícios do mau resultado que aí vinha. As palavras dele foram: “O Sporting não me apoia.”. Lendo nas entrelinhas, o que ele queria dizer na realidade era: “Amanhã vamos levar uma goleada, só espero não ser titular!”. Desde que usa aqueles penteados, o Miguel Veloso costuma ter premonições deste tipo, já que consegue captar ondas electromagnéticas através dos cabelos (que actuam como antenas receptoras). Percebe-se agora porque tentou sair do Sporting no mercado de Inverno…não queria ser humilhado desta forma.
À chegada a Lisboa, os jogadores da equipa do Sporting foram insultados por adeptos do Benfica e do Porto que se fizeram passar por adeptos Sportinguistas. É claro que ninguém acreditou que eles eram das claques do Sporting porque os verdadeiros adeptos apoiam as suas equipas incondicionalmente, ou seja, nos bons, nos maus e nos piores momentos e também quando levam 12 golos numa eliminatória. Enquanto estes jovens agrediam verbalmente os jogadores do Sporting, os verdadeiros adeptos das várias claques oficiais tinham-se reunido para criarem uma nova e mais unida claque: os “LeoTorcidos 12.1”. O nome é uma mistura dos Juveleo com a Torcida Verde e com este último resultado de 12 a 1. No futuro, os jogadores do Sporting quando virem os cachecóis no ar com este nome, irão lembrar-se deste resultado negativo e tentarão jogar um pouco de futebol.
Este resultado do Sporting trouxe até à minha mente umas velhas mas boas recordações da minha infância, quando eu era jogador de futebol federado. Eu costumava ter resultados piores do que 12 a 1, com a ligeira diferença que esses resultados ocorriam num só jogo, fim-de-semana após fim-de-semana. No auge da minha carreira futebolística, jogava na equipa dos juvenis e dos juniores ao mesmo tempo, isto fazia com que eu conseguisse perder mais do que uma vez em cada fim-de-semana (muitas e muitas vezes a minha equipa encaixava mais de 20 golos somando os resultados dos dois jogos). Já nessa remota altura da minha existência eu conseguia sobressair naquilo em que eu sou verdadeiramente bom, ou seja, a ser mau.
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