sábado, 1 de dezembro de 2012

Ser mau na Tailândia, parte 1



Em meados de Outubro decidi visitar a capital da Tailândia, Banguecoque (Bangkok), para ser mau também naquele país (e como até nem são necessários Vistos para cidadãos portugueses, a preparação até foi rápida). Para quem não sabe, a Tailândia é um país que fica algures no Mundo, penso que para os lados da Asia, mas como não se pode ter o GPS ligado no Avião, fiquei um pouco desorientado na viagem. Como foi uma viagem relâmpago, não cheguei a conhecer muita coisa (cheguei lá num dia e voltei no outro), decidi voltar lá em Novembro para poder recuperar uma moeda de 1 euro que tinha deixado na mesinha de cabeceira do hotel e já agora para poder ver mais alguma coisa. Acontece que foi uma viagem enriquecedora para mim, mas ao mesmo tempo empobrecedora para os habitantes deste país que tiveram de me aturar.

Tailandeses e Tailandêz:
As pessoas da Tailândia são todas muito simpáticas e saúdam-nos com as mãos juntas como se estivessem a rezar e como uma espécie de vénia. Cumprimentar com aperto de mãos quando conhecemos alguém não é muito comum e, temos de ficar à espera com a mão preparada para o caso de alguém nos vir cumprimentar. Acontece que naqueles segundos em que nos apresentamos a alguém ficamos de algum modo desconfortáveis porque não sabemos o que fazer nem o que vai acontecer e na nossa cabeça passam as seguintes questões: Será que nos vão cumprimentar com uma vénia? Será que nos vão cumprimentar com um aperto de mão? Será que vem aí um golpe mortal de Muay Thai? É bastante desconfortável. Passando esse mau bocado, vemos que as pessoas são simpáticas e acolhedoras, mesmo sem percebermos nada do que elas estão a dizer quando falam em tailandês (mesmo quando falam em inglês é complicado porque falam com sotaque “asiático” e insistem que as palavras não podem ter “R”s). Para eles, este blog chama-se “Ainda Piol Blog” e quem sou eu para contlalial isto? O idioma é um problema dos problemas da Tailândia, já que quase tudo está em tailandês, até a marca Coca-Cola e Pepsi foram traduzidas. Vejam as fotos seguintes e tentem encontrar palavras em inglês e já agora o sinal STOP:







Tunning:
Em Bangkok fartei-me de ver carros, aliás, trânsito nas horas de ponto é coisa que não falta. Durante a estadia fiz um teste e percorri a distância de 700m entre dois locais da cidade a caminhar mesmo muito devagar para não transpirar muito naquele calor insuportável e húmido e demorei 10m. De carro para ir do mesmo ponto de origem para o mesmo ponto de destino, mas de carro, demorei 15 minutos e ainda tive de caminhar na mesma os restantes metros. Mas no meio de tantos carros, na sua maioria de marcas japonesas, como Toyotas, Hondas, etc. não vi carros velhos. O que me faz pensar que eles lá vivem mais ou menos bem. Outra coisa que vi bastante foram carros Tunning, cheios de neons, palas, rebaixados, escapes tipo canhões, etc. Até os carros dos taxistas e as carrinhas de transporte de pessoas com 9 lugares estão “kitadas” (com os tectos todos decorados com couro, luxes e colunas de som, têm bancos que mais parecem sofás com almofadas e tudo, chãos de madeira/piso flutuante, etc.). Vejam alguns exemplos:













Existem também os tradicionais Tuk Tuk, que são uma espécie de Famel Zundapp mas com três rodas, tejadilho e que servem para transportar passageiros. São os táxi mais usados nos países da Asia como no caso da Índia e na Tailândia também existem, tanto quanto perceber, são mais usados na periferia de Bangkok:





A viagem à Tailândia não se resume apenas a aquilo que coloquei hoje neste post e espero brevemente colocar mais algumas reflexões e coisas más que testemunhei e explicar mais um pouco como foi ser mau em mais este país.

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