sábado, 23 de maio de 2009

A Professora de Espinho



Esta semana surgiu na comunicação social uma gravação de uma aula de história na escola EB 2 3 Sá Couto de Espinho. Esta gravação foi feita por uma das alunas durante a aula e com o auxílio de um telemóvel. Nesta gravação podia perceber-se que a professora abordava o tema da virgindade e dos beijos com linguados perante os seus alunos. Isto aconteceu, não porque a professora tenha perdido o juízo, mas sim porque quer mudar de ramo de ensino. Esta professora aproveitou que tinha a matéria de história adiantada para dar uma aula de educação sexual aos seus alunos, que o governo tenta, há já algum tempo, introduzir nas escolas. A professora acabou por ser suspensa porque se considerou que usou termos e linguagem não apropriada para a sala de aula.

Este incidente trouxe novamente para a luz do dia o flagelo da utilização de telemóveis nas aulas. Isto porque a aluna usou um telemóvel para gravar a aula e não podia fazê-lo. É proibido utilizar telemóveis nas aulas, mas é permitido usar computadores portáteis Magalhães nas escolas primárias. Para quem não sabe alguns telemóveis, como o caso dos smartphones, têm as mesmas características e funcionalidades do portátil Magalhães: sistema operativo Windows, disco rígido, memória RAM, câmara fotográfica/vídeo, processador de texto, etc.. Se tivermos em conta que é possível telefonar ou enviar mensagens de texto a partir de um portátil com a utilização do Skype ou outro qualquer software de VoIP, um telemóvel passa a ser a mesma coisa que um portátil.

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