A SIC lançou o “Atreve-te a cantar”, um “programa” apresentado pela Bárbara Guimarães em que 100 pessoas do público lutam, entoando grunhidos e gritos de guerra por prémios em quantias de dinheiro. Depois de exposto o modo de funcionamento desta coisa, surge na cabeça daquelas pessoas que ainda não se suicidaram, a seguinte questão relacionada com os prémios: “Quem é que investe dinheiro, de livre vontade, numa barbaridade destas?”. Eu tenho a resposta: “Ninguém!”. A SIC andou a extorquir empresários para reunir o dinheiro dos prémios. A chantagem foi feita ameaçando os empresários com os concorrentes dos programas. Sim, é verdade! Como eles cantam tão mal, a SIC ameaçou colocá-los a cantar junto aos negócios desses empresários. Já pensaram no prejuízo que causariam estilhaçando os vidros com o arremesso de notas desafinadas? E as baixas humanas provocadas por fortes dores nas zonas dos tímpanos? Apesar da maioria dos empresários terem pago, houve alguns corajosos que não o fizeram. Foi o caso de dois sócios de uma empresa de caixilharias que decidiram, impulsionados por esta ameaça, apostar na investigação e desenvolvimento, investindo o dinheiro que seria para a SIC. O resultado foi a criação de uma patente de um vidro à prova de gritos, grunhidos e notas musicais desafinadas. Os protótipos desenvolvidos foram aplicados na fábrica desta empresa com três objectivos: para se protegerem dos concorrentes do “Atreve-te a cantar”, para servir de Show Room para possíveis investidores e por último para protegerem os funcionários do frio e da chuva.
A TVI lançou “Uma canção para ti”, o “programa” musical número 3015 de 2008. Neste “show”, apresentado por Júlia Pinheiro e Manuel Luís Goucha, miúdos vão para o palco tentar concretizar os sonhos destruídos dos pais de entrarem no mundo da música. Inicialmente, estavam previstos 814 episódios do "programa", mas após as primeiras gravações, nem o pessoal da TVI aguentou aquilo e então decidiram que existiriam “apenas” 3 galas. A TVI, para conseguir colocar no ar este programa, teve de investir bastante em sofisticados aparelhos de gravação e reprodução de áudio já que o som expelido pela Júlia Pinheiro tornava inaudível o som do canto dos miúdos. Tiveram de gravar todo o programa em dois canais de áudio, um para a Júlia Pinheiro e outro para o resto do programa todo. Depois fizeram a montagem, colocando o canal 1 no volume mínimo e o canal 2 no volume máximo para tentar encontrar o equilíbrio. Apesar de toda a sofisticação e avanço tecnológico do equipamento de áudio utilizado na gravação do "programa", os miúdos continuaram a cantar pessimamente!
Para não variar, acho que os nomes destas coisas não se adequam aos conteúdos e por isso decidi, mais uma vez, inventar novos nomes. O “programa” “Atreve-te a cantar” deveria ter uma das seguintes designações:
- “Atreve-te a ouvir”
- “Barbaridade Guimarães”
- “Programa Musical nº3014”
O ”programa” “Uma canção para ti” deveria ser renomeado para:
- “Uma porcaria para ti”
- “Uma canção, qual canção?”
- “Programa Musical nº3015”
4 comentários:
Sejas quem fores , e se pensas que tens piada ... Lamento desiludir - te mas não tens ! Nenhuma mesmo ! Secalhar , isso são só ciúmes ... talvez porque querias lá estar a cantar ?! Vê se cresces ... Se não gostas , é uma coisa ! Mas não tens o direito de dizer mal !! Não és mais que ninguém , e se não gostas de ouvir , pegas no comando e mudas de canal !
Ainda bem que de vez em quando vão surgindo pessoas que reconhecem o meu trabalho e o meu esforço por escrever as piores coisas de todas. Obrigado.
Mas, por muito que goste dos seus elogios, não posso deixar passar em claro que me está a criticar (com muito boas críticas, aliás), dizendo que não se pode criticar. Que confusão para aí anda!
Volte sempre.
adoro ler as tuas criticas destrutivas aos programas da televisao talez por partilhar da mesma opiniao!!!
os nossos canais são uma merda só importam/adaptam novelas com conteudos repetitivos, progrmas de entertenimento que sao sempre a mesma coisa (só muda o apresentador ou as vezes o cenário), fofocas e mais fofocas e pronto: está a TV portuguesa resumida e apresentada...
Não considero as minhas críticas destrutivas até porque é impossível destruir mais a programação dos nosso canais de TV…Se os canais lessem e levassem em consideração alguns dos textos do AindaPiorBlog se calhar as críticas até podiam ser consideradas críticas construtivas. Como isso não acontece, o que escrevo acaba por ficar com a designação de “texto” (parvo, mas texto).
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